terça-feira, 27 de agosto de 2013

Durante a gravidez...


Nunca imaginei que seria mãe de uma menina, mas Deus me escolheu e me presenteou com este mundo rosa, e me encantei com os laços, fitas, frufrus.... e confesso: estou adorando!
Sou mãe de um menino, que na verdade já é adolescente (afinal, ele completará 14 anos logo mais) e adoro! As coisas para os meninos são mais fáceis de escolher, tanto em cores, tecidos, bichinhos, decoração de festa e as roupas que usarão. Agora, tenho a oportunidade de viver o conto de fadas que tanto assisti quando criança. Entrar no mundo da imaginação e decorar o quarto com bonecas, vestir a minha filha com roupas de princesa e decorar suas festinhas com o que a imaginação permitir.
O mundo das meninas é mais rico em detalhes, claro que sempre me dediquei nas coisas que fiz para meu filho, mas menino não nos permite vivenciar este mundo rosa - que às vezes, penso são coisas que gostaríamos para nós, porque a criança não escolhe kkk

Passada a euforia da notícia de ter outro filho, começa a bateria de exames e a idas constantes ao ginecologista e no meu caso, à dermatologista também. Para variar, minha pele começou a manchar logo no início, antes mesmo de confirmar se estava grávida. Foi assim que comecei a suspeitar da gravidez - planejada - e fiz o teste antes mesmo do prazo que o médico havia solicitado - o atraso da menstruação. E deu positivo! A confirmação veio no Dia Internacional da Mulher! Não há presente melhor....

Mas nem tudo são flores na vida de uma grávida! A partir daí outras coisas passam a fazer parte da nossa rotina: 
  • gases e arrotos: o bebê cresce e o espaço na barriga diminui. Os intestinos ficam apertados e formam-se gases. Comer pequenas porções, mastigar bem e evitar açúcar, gordura e refrigerantes pode ajudar. Dormir com a cabeça mais alta e do lado esquerdo, também. O cardiologista disse que deitar do lado direito não é bom devido a aorta, que pode fazer pressão e atrapalhar na circulação. No meu caso, a única posição que me ajuda é de barriga pra cima. Do lado direito sinto falta de ar e do lado esquerdo, azia... Procure a melhor posição para dormir.
  • enjoos, vômitos e azias: a maioria das grávidas passaram por isso. Talvez seja pela pressão no estômago ou alterações do hormônio, mas seja lá qual for a explicação, acredite: não há nada que faça melhorar... pelo menos no meu caso. Geralmente, depois do primeiro trimestre esses sintomas deveriam desaparecer. Mas comigo... ah, comigo, é sempre diferente kkk na primeira gravidez tive os três sintomas até na hora do parto. Na segunda, pensei que fosse me livrar disso, já que nenhuma gravidez é igual a outra. Que nada! À partir do 4º mês, a azia apareceu na minha vida e não me largou... noites constantes! Mesmo tomando algum medicamento, apenas sentia alívio, mas logo voltava a bendita azia. Comer coisas leves a noite, beber água gelada com limão, e principalmente não comer carne a noite, é o que me ajuda a ter uma boa noite de sono. Ao contrário, passo horas levantando no meio da noite com enjoos e azia.
  • comichão nos seios: Quanto mais os seios crescem durante a gestação, mais ficam sensíveis, dando uma sensação de coceira e incômodo. Usar roupas leves e sutiãs de algodão ou sem costura ajudam a evitar a fricção. O ruim é ficar sem bojo nos dias de hoje kkk Eu durmo com sutiã porque o contato do seio com a roupa, até mesmo o tecido da camisola me incomoda. Bem que poderiam fazer uns sutiãs bonitinhos para as grávidas... nem todas ficam com os seios enormes. E sutiã sem bojo... ninguém merece! kkk
  • incontinência urinária: Durante a gravidez, os músculos pélvicos ficam relaxados e o peso do bebê  acaba fazendo pressão na bexiga. Assim, pode acontecer de você ter fugas de urina enquanto tosse ou espirra. Isso não é uma regra, mas pode acontecer. O jeito é fazer xixi várias vezes ao dia, antes da bexiga ficar cheia e fazer exercícios de contração do músculo que controlam o fluxo da urina.
  • obstipação: Algumas mulheres tem problemas com prisão de ventre e durante a gravidez isso pode piorar. Comer legumes, frutas, cereais, fibras e beber bastante água pode ajudar o intestino a trabalhar melhor. Tanto a obstipação quanto o peso do bebê podem contribuir para o surgimento das hemorroidas devido ao esforço maior para evacuar. Se isso acontecer, o médico deverá ser comunicado. 
  • mamilos e outras partes do corpo escurecem: Devido a melanina. Assim, aparecerá a famosa linha negra na barriga. Os mamilos ficam mais escuros e em algumas mulheres, maiores. As partes genitais e axilas também escurecem. Depois do parto tendem a clarear. Poderá aparecer melasma, aquelas terríveis manchas escuras no rosto. Depois do parto tendem a desaparecer. Mas é bom usar um bom protetor solar diariamente para que o melasma não se acentue. No meu rosto, percebi logo no inicio da gestação e ela só tende a aumentar, mesmo usando cremes e protetores indicados pela dermatologista. Espero que desapareçam depois do parto... J
  • os mamilos pingam: Pode acontecer dos mamilos pingarem. Isso acontece porque os seios estão produzindo leite. Acontece, geralmente, na fase final. Eu percebi no quarto mês. Ainda não é o leite, e é importante observar se esse liquido não tem cheiro. Para evitar manchas na roupa pode-se usar protetor de seios dentro do sutiã. 
  • acnes e estrias: duas inimigas das mulheres. No inicio da gestação tive muuuuitas espinhas, principalmente nas costas. Procurei a dermatologista que me indicou um creme que não continha ácido salicílico para que eu pudesse me livrar das acnes, que tanto me incomodava. Em menos de um mês, elas sumiram. Quanto as estrias, bem, não tive tanta sorte... As estrias podem aparecer durante ou depois da gestação, na região do umbigo, laterais da barriga, na parte interna das coxas e nos seios. Na minha primeira gestação, não tive estrias durante, elas vieram aparecer depois. Tive no bumbum e confesso que detesto. Mas quem é que gosta, né?! O jeito é se precaver, usar um bom creme a base de colágeno e beber bastante água. Com tratamento elas tendem a amenizar, mas não desaparecem.
  • varizes: já ouvi falar que algumas grávidas tendem a ter varizes, mas nunca tinha ouvido falar que elas podem surgir também na vagina. Isso porque aumenta a pressão na região pélvica e pode acontecer de surgir algumas varizes, que tendem a desaparecer depois do parto. Evitar ficar muito tempo na mesma posição - sentada ou em pé - pode evita-las. Evitar muito sal, não fumar e caminhar também ajuda. De qualquer forma é sempre bom comunicar o médico. 
  • sexo e mais sexo: durante a gravidez, aumenta o desejo sexual da mulher, seja pelo hormônio (FSH, produzido pela placenta, considerado hormônio da sexualidade) ou pelo aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica que promove a excitação, além das zonas erógenas (vulva e seios) ficarem mais sensíveis. Para alguns homens, a imagem da mulher grávida, não condiz com a imagem materna, por isso, alguns deles se afastam sexualmente das mulheres alegando não querer machucar o bebê. O sexo durante a gravidez só é proibido em casos que o médico recomende repouso ou abstenção devido a problema de saúde.
Beth Steagall

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quarta-feira, 13 de março de 2013

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domingo, 13 de janeiro de 2013

DEPILAÇÃO CAVADINHA: HILÁRIO!


Morri de rir...

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim.

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí.
Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada.
Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona.
Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha.
Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era "O Albergue" mesmo.

De repente, ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
....é... é, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pelos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem.
Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.

Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha".
Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de
espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que ideia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta" . Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe
arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar.
Obedeci à Penélope.
Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o ..... de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.

Sei que ela deve ver mil por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali.
Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei
novamente a bandinha.
E então, piora. A bruaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pelo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo.
Baixe a calcinha! Como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho?
Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
O que seria baixar a calcinha?
E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar. .. eu estava com sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso.
Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas.
Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso.
Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.

Filha da puta foi a mulher que inventou a "cavadinha".